Como calcular corretamente os custos fixos e variáveis da sua empresa

Saiba como classificá-los e utilizá-los para formar preços e garantir a sustentabilidade do seu negócio | Imagem: Freepik

 

Calcular corretamente os custos fixos e variáveis de uma empresa é fundamental para uma gestão financeira eficiente. A correta separação desses custos permite um planejamento mais preciso, auxilia na definição de preços e impacta diretamente na lucratividade do negócio. Compreender essa estrutura evita distorções que podem comprometer a saúde financeira da empresa e melhorar a tomada de decisões estratégicas.

Os custos fixos são aqueles que não variam conforme a produção ou o volume de vendas. Eles permanecem constantes dentro de um determinado período, independentemente do nível de atividade da empresa. Exemplos comuns incluem aluguel, salários administrativos, seguros e depreciação de equipamentos. Esses custos precisam ser monitorados para garantir que não ultrapassem um percentual aceitável da receita, comprometendo a viabilidade da operação.

Já os custos variáveis estão diretamente relacionados ao volume de produção ou vendas. Eles aumentam ou diminuem conforme a atividade da empresa. Matéria-prima, comissões sobre vendas e custos com insumos são exemplos de custos variáveis. Eles impactam diretamente a formação do preço e devem ser analisados constantemente para evitar aumentos inesperados que possam reduzir a margem de lucro.

O primeiro passo para calcular corretamente esses custos é registrá-los de forma detalhada. Separar cada despesa em fixa ou variável evita erros na precificação e na análise de rentabilidade. A empresa deve manter um controle atualizado, utilizando ferramentas de gestão financeira que permitam visualizar a evolução dos custos ao longo do tempo.

Na precificação, a soma dos custos fixos e variáveis deve ser considerada para definir um preço que cubra todas as despesas e ainda gere lucro. Uma metodologia eficaz é a análise da margem de contribuição, que indica quanto cada venda contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro. O cálculo da margem de contribuição é feito subtraindo os custos variáveis da receita, permitindo avaliar se o preço praticado é sustentável.

Empresas que negligenciam essa diferenciação podem enfrentar dificuldades para identificar onde estão suas maiores despesas e quais ajustes precisam ser feitos para otimizar a lucratividade. Além disso, em períodos de baixa demanda, compreender a proporção entre custos fixos e variáveis ajuda a definir estratégias de contenção de gastos sem comprometer a operação.

A correta separação e análise dos custos fixos e variáveis é um pilar essencial para uma gestão financeira estruturada. Empresas que adotam essa prática com rigor têm maior previsibilidade financeira, conseguem definir preços de forma estratégica e garantem uma operação mais eficiente e sustentável.

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