Como alinhar decisões financeiras e vínculos familiares em momentos críticos de mudança | Imagem: Freepik
Empresas familiares representam uma parcela expressiva do tecido empresarial brasileiro. Embora muitas sejam bem-sucedidas, a sobreposição entre laços familiares e decisões estratégicas pode comprometer a racionalidade necessária em processos de reestruturação financeira.
A resistência à mudança costuma ser maior nesse ambiente. Relações afetivas influenciam a manutenção de estruturas ineficientes, seja por evitar conflitos internos, seja por priorizar a estabilidade de membros da família em detrimento de ajustes necessários. A falta de distinção clara entre papéis de sócios, gestores e parentes torna o processo de reestruturação mais delicado, e muitas vezes mais lento.
Governança como base da transformação
A governança corporativa é um fator-chave para conduzir reestruturações com maior objetividade. Estruturar conselhos consultivos ou de administração, com membros externos, favorece uma visão mais estratégica e isenta. Esses órgãos ajudam a reduzir conflitos de interesse, alinhar expectativas e apoiar a gestão na tomada de decisões difíceis, como cortes de custos, mudanças operacionais ou renegociações com credores.
Além disso, a profissionalização da gestão, com definição clara de funções e critérios de desempenho, permite que o processo de reestruturação ocorra com base em dados e indicadores, e não em percepções pessoais. Reestruturar não é apenas reduzir despesas, é reposicionar a empresa para garantir sua continuidade com base em decisões técnicas e sustentáveis.
Se sua empresa é familiar e está buscando uma reestruturação financeira eficaz, conte com o suporte de uma assessoria especializada, como a Viapiana. Isso pode ser o diferencial necessário para implementar essas estratégias com precisão, garantindo resultados de longo prazo e sustentáveis.